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Sabia que existem quatro tipos diferentes de pneumonia?

A pneumonia é uma das infecções respiratórias mais graves e, embora possa variar em intensidade, é uma das principais causas de internações e mortalidade, principalmente em crianças menores de cinco anos e em idosos. Nos Estados Unidos, por exemplo, mais de 40 mil pessoas perdem a vida para essa doença anualmente, e o número de hospitalizações ultrapassa um milhão por ano. Mas você sabia que existem quatro tipos principais de pneumonia? Entender a diferença entre eles pode ajudar a reconhecer os sintomas e buscar o tratamento adequado.

Como a pneumonia é diagnosticada?

A pneumonia é uma infecção nos pequenos sacos de ar nos pulmões, chamados alvéolos, onde ocorre a troca de oxigênio e dióxido de carbono. Quando esses alvéolos ficam inflamados, surgem sintomas como tosse, falta de ar e dor no peito. Para diagnosticar, o médico geralmente escuta o som da respiração e, em casos de dúvida, pode solicitar um raio X dos pulmões para confirmação.

Conheça os quatro tipos de pneumonia

Cada tipo de pneumonia é classificado de acordo com a causa, e os médicos utilizam o histórico médico e os sintomas para decidir o melhor tratamento. Veja abaixo os quatro tipos principais:

1. Pneumonia bacteriana

É o tipo mais comum e responde bem ao tratamento com antibióticos. A pneumonia bacteriana pode ser grave, mas o tratamento adequado alivia os sintomas em poucos dias. Para grupos de risco, como idosos, há vacinas específicas que ajudam a prevenir algumas das cepas mais comuns.

2. Pneumonia viral

Causada por vírus como o da gripe e o SARS-CoV-2, responsável pela COVID-19, essa forma de pneumonia geralmente começa nas vias aéreas superiores e desce para os pulmões. Vacinas, como as contra a gripe e COVID-19, ajudam a prevenir infecções virais que podem evoluir para pneumonia. Além disso, uma infecção viral pode enfraquecer o sistema imunológico e facilitar uma infecção bacteriana secundária.

3. Pneumonia fúngica

Rara, a pneumonia fúngica é mais comum em pessoas com imunidade comprometida, como pacientes com doenças autoimunes ou em tratamento de quimioterapia. Ela pode ser mais complicada de tratar e exige acompanhamento especializado.

4. Pneumonia adquirida em hospitais

Esse tipo de pneumonia ocorre em ambientes hospitalares, onde os pacientes estão expostos a bactérias resistentes a medicamentos. Esse fator exige que os médicos escolham os antibióticos mais adequados e potentes para combater as bactérias hospitalares.

Por que a pneumonia pode ser tão perigosa?

Se não for tratada, a pneumonia pode se espalhar para outras partes do corpo, como o sangue, e causar sepse – uma reação inflamatória generalizada que é potencialmente fatal. Nos pulmões, a inflamação pode bloquear a troca de oxigênio e dióxido de carbono, levando à falta de oxigênio e, em casos extremos, a complicações que afetam todo o organismo.

Quem está em risco?

Crianças pequenas, idosos, pessoas com doenças crônicas e pacientes com o sistema imunológico enfraquecido estão entre os mais vulneráveis a desenvolver complicações graves de pneumonia. Outros fatores de risco incluem tabagismo, consumo excessivo de álcool e diabetes descontrolado.

Sinais de alerta: quando procurar ajuda?

Para quem está em recuperação em casa, é essencial ficar atento a sinais como febre persistente, dor no peito, falta de ar e respiração rápida. Esses sintomas podem indicar que o corpo ainda não está recebendo oxigênio suficiente e que é hora de procurar atendimento médico novamente.

Cuidar é proteger!

Conhecer os diferentes tipos de pneumonia e ficar atento aos sintomas pode fazer toda a diferença na hora de buscar tratamento. Em qualquer caso de suspeita de pneumonia, procure um profissional de saúde para diagnóstico e orientação de tratamento. A prevenção, como a vacinação e hábitos saudáveis, também é um grande aliado na luta contra essa infecção.

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